Guia do Jogo

                                         O que é Ragnarok  ?

O Jogo

    Ragnarök Online é um MMORPG (Massive Multiplayers Role-Play Game), ou seja, um RPG Online para múltiplos jogadores em tempo real em que várias pessoas conectam-se ao mesmo tempo em um mundo que todas podem interagir entre si, criado pela Gravity, uma empresa coreana de jogos. O jogo Ragnarök é baseado no mangá coreano de mesmo nome criado por Myoung Jin Lee. A obra mistura mitologia nórdica com um toque oriental.

    Nesse mundo o que vai acontecer com seu personagem depende unicamente de sua vontade. Você desenvolve e evolui o seu personagem e decide o seu destino, podendo começar transformando-o em uma das 9 classes básicas e posteriormente promovendo-o a profisões mais poderosas da classe. Você deve escolher inicialmente se quer ser um: Swordsman, Novice, Archer, Mage, Thief, Merchant, Taekwon, Ninja ou Gunslinger e depois começar uma grande jornada onde você pode jogar com seus amigos, criar um clãn, derrotar monstros para ficar mais forte, forjar armas, procurar reliquias e objetos raros, acumular fortuna, enfrentar outros jogadores em batalhas PvP ou simplesmente se aconchegar em qualquer canto desse vasto mundo e bater um papo com os outros aventureiros que por lá trafegam.

    Nesse jogo não há objetivo final, pois nele sempre há algo a ser feito. Nele você possui possibilidades infinitas e objetivos que podem se multiplicar a cada passo o que faz de Ragnarök Online um jogo, na falta de palavras, viciante.

    Em Ragnarök Online cada personagem é único, cada um leva as características de seu jogador. Se você está pronto pra isso, entre no Chrono Ragnarök Online e desfrute do que há de melhor!

» A História

    O jogo Ragnarök é baseado no mito da criação germânica, esse é um fato presente na Mitologia Nórdica. A mitologia nórdica,ao contrário de muitas outras,sempre acreditou em um fim para os seus deuses, predestinado a acontecer.Esse fim seria o episódio chamado Ragnarök, que pode ser traduzido como o destino final dos deuses. Abaixo segue resumidamente (sériu?) o mito da criação germânica, a história que desencadeou o Ragnarök e a criação do mundo!

O Mito da Criação Germânica

    Quando ainda não existia nem a Terra nem o mar e nem o ar, quando só existia a escuridão, já estava lá o "Pai"... Ao começar a criação, mesmo no centro do espaço abria-se Ginnunga ou Ginnungagap - terrível abismo sem fundo e sem luz, circundado por uma massa de vapor. Ao norte estava a Terra de Niflhein - o mundo de água e escuridão que se abria ao redor da eterna fonte de Hvergelmir...

    Dessa fonte nasciam os 12 rios do Elivagar, as doze correntes que corriam até a borda do seu mundo, antes de encontrar-se com o muro de frio que gelava as suas águas, fazendo-o também cair no abismo central com um estrondo ensurdecedor, as águas escoavam abismo adentro, para muito longe de sua origem, onde em alguns pontos a água congelou, formando assim camadas sobrepostas de gelo que foram pouco a pouco preenchendo o abismo...

    Ao sul deste caos estava a doce terra de Muspells ou Muspelsheim - país do fogo, o cálido lar do fogo elementar, cuja custódia estava encomendada ao gigante Surt ou Surtur - gigante do fogo que lá vivia. Este gigante era quem lançava nuvens de centelhas ao brandir a sua espada chamejante, enchendo do seu fogo o céu, mas este fogo quase não conseguia fundir o gelo do abismo e o frio venceria de novo, fazendo com que se elevasse uma coluna de vapor que também não podia fugir do abismo, dado que, ao encontrar-se com o mundo do gelo, condensavam-se as grandes colunas de umidade, enchendo de nuvens o espaço central...

    Deste lugar surgiu o Gigante Ymir, a personificação do oceano gelado, e nasceu com fome voraz, que só pode saciar com outra criatura nascida ao mesmo tempo que ele... A mistura continuou e dos pedaços de gelo nasceu a gigante Vaca Audumla (símbolo da fecundidade), de cujas tetas brotavam quatro rios de leite...

    Audumla, procurando avidamente o seu alimento, lambeu um bloco de gelo e fundiu-o com a sua língua, fez aparecer o bom deus Buri enterrado muito tempo antes nos gelos perpétuos (em outra versão nasceu do leite que caiu das tetas da vaca)...

    Mas enquanto Ymir adormecido placidamente, pariu sem reparar, com o suor de sua axila, Thrudgelmir, o gigante das seis cabeças, e este fez depois nascer o seu companheiro Bergelmir, e dos dois saiu a estirpe de todos os gigantes malvados do gelo...

A guerra do bem e do mal...

    E os gigantes do mar viram o deus Buri, que acabava de engendrar o seu filho e aliado Bor. Compreenderam então que era o único momento no qual seria possível tentar vencer o bem. Os gigantes começaram imediatamente a guerra. Mas as forças estavam demasiadamente igualadas e o combate já durava eras, quando Bor desposou a Bestla, a gigante filha do gigante Bolthorn, e dessa união tiveram três filhos, três aliados imediatos para sua causa: Odin, Vili e Vé (representando o espírito, a vontade e o sagrado, respectivamente).

    Com esta formidável ajuda, o novo exército do bem fez retroceder os malvados espíritos do gelo, até matar Ymir. Da grande quantidade de seu sangue, todos os gigantes, menos dois, se afogaram. Todos de sua raça morreram, exceto Bergelmir e a sua esposa, que puderam por-se a salvo a tempo, fugindo numa barca para o limite do mundo...

    Do corpo de Ymir os irmãos (Odin, Vili e Vé) criaram o céu e a terra. Com seu crânio (outras versões: sua pele; ou de seus olhos de cor marrom) construíram a Midgard (a Terra, também chamado de o País do Meio ou Jardim Central). Seus músculos (carne) usaram para encher o Ginnungagap; seu sangue para criar os lagos e os oceanos; de seus ossos inquebráveis eles fizeram as montanhas; com o seu pelo, a vegetação; árvores eram feitas de seu cabelo e os dentes gigantes se tornaram rochas e pedras, também os desfiladeiros, sobre as quais colocaram as sobrancelhas do gigante, para fortificar a fronteira com o mar, construído com o sangue e o suor de Ymir.

    Mas, a muita distância deles, Bergelmir e a sua mulher alcançaram uma inóspita terra que afetava pouco essas criaturas do frio, estabelecendo-se em um lugar ao qual chamaram Jotun ou Jotunheim (País do Leste ou País do Gelo), a casa dos gigantes, onde começaram a dar vida a outra raça de gigantes do gelo, para continuar a renovada luta das forças opostas...

E nasceu a terra...

    Só faltava fechar este novo mundo e, julgou-se conveniente fazer isso, colocando sobre Midgard a abóbada craniana do derrotado gigante... A assim se fez, encarregando aos anões Nordri, Sudri, Austri e Wesdri a sua fixação em cada um dos quatro pontos cardeais que levavam os seus nomes...

    Com o crânio posto no seu lugar fez-se nascer o céu, mas ao colocá-lo os miolos espalharam-se pelo ar e com os seus restos criaram-se as nuvens. Só faltava a iluminação desse espaço e os deuses acudiram a Muspells, fazendo com o fogo da espada de Surd, fabricando com as suas centelhas as luzes do firmamento...

    Com as duas maiores os deuses realizaram o Sol e a Lua, colocando-as sobre duas carruagens que girariam sem parar sobre Midgard, revelando-se incessantemente no céu, carroças guiadas pelos dois filhos do gigante Mundilfari, a sua filha Sol e seu filho Mani.

    Ambas as carruagens, para manter viva a luta constante entre o bem e o mal, seriam eterna e inutilmente perseguidas pelos dois lobos Skoll e Hatri - encarnações vivas da repulsa e do ódio, que tratavam de alcançá-los, sem o conseguirem salvo em alguma rara ocasião (quando da terra se podia ver um eclipse do Sol ou da Lua), para conseguir o seu malvado objetivo de devorar o Sol e a Lua e fazer com que a escuridão perpétua caísse de novo sobre o Universo...

    Para fazer o dia e a noite encarregou-se ao belo Dag filho da deusa da noite Naglfari que levasse a carroça do dia, puxada por Skin (brioso cavalo branco que produzia com os seus cascos a brilhante luz do dia), enquanto Note, a filha do gigante Norvi, encarregava-se de conduzir a carroça preta da noite, puxada pelo seu negro cavalo Hrim (o que lançava à Terra o orvalho e a geada produzido pelo seu trotar).

    Mais tarde, foram-se acrescentando ao cortejo celeste as seis horas e as duas grandes estações: o inverno e o verão. Já estava a Terra pronta para ser ocupada pelos primeiros seres criados pelos deuses...

Os dois primeiros seres...

    Mas era necessário muito mais do que os elfos, bons e maus para dar sentido ao Universo, e os deuses pensaram que o acabado Midgard exigia a presença da mulher e do homem... Vendo perante si um Olmeiro (Embla) e um Salgueiro (Askr) juntos, a beira mar, Odin compreendeu imediatamente que dessas duas árvores teria que criar o homem e a mulher, a estirpe dos humanos

    Deu-lhes Odin a alma; Hoenir, o movimento e os sentidos; Lodur, o sangue e a vida. O primeiro homem, Askr, e a primeira mulher Embla, estavam vivos e eram livres, tinham recebido o dom do pensamento e da linguagem, o poder de amar a capacidade da esperança e a força do trabalho, para governarem o seu mundo...

    Deram origem a uma nova raça, sobre a qual eles, os deuses, estariam exercendo permanente a sua tutela. Mas Odin, deus da sabedoria e da vitória, era o protetor dos guerreiros aos quais proporcionava um especial afeto, cuidando deles da altura do seu trono, o Hlidskialf, enquanto vigiava o resto do Universo, no nível dos deuses, no dos humanos e no dos elfos.

    Perto de lá estava Valhalla, a sala dos mortos escolhidos, o paraíso dos homens escolhidos entre os caídos em combate heróico. Era um palácio magnífico, ao qual se acedia por qualquer das quinhentas e quarenta portas, imensas portas (por cada uma podia passar uma formação de oitocentos homens em fundo), que davam para uma grande sala coberta de espadas tão brilhantes que iluminavam a estância, refletindo-se a sua luz no artesanato feito de escudos de ouro e nos peitilhos e malhas que decoravam os bancos, a sala de jantar e o lugar de reunião para os Einheriar trazidos entre os mortos pelas Valquírias montados nas suas cavalgaduras, após cavalgarem através do Bifrost...

Ragnarök - O ocaso dos deuses...

    E o dia da vingança do lobo Fenris (chamado também no velho nórdico de "Wolf-Joint") chegou por fim. O último dia, o da batalha entre as forças do bem e as do mal. Loki (o diabo), que tinha vivido entre os doze deuses, levava a maldade no seu seio, e quando foi expulso de Asgard, também a levou para os humanos, fazendo com que o mundo se convertesse no lugar de todos os crimes; em breve as divindades viram que tinha chegado o tempo do seu ocaso...

    O Sol e a Lua deixaram de brilhar nos céus, ao serem alcançados e devorados pelos lobos engendrados por Fenris; a neve e o vento invadiram tudo durante três anos, e depois outros três anos de pesar caíram sobre o aterrado Universo. O dragão devorou a raiz do salgueiro Yggdrasil (Árvore do Mundo) e Heimdall (deus do arco-íris) deu toque de alarme...

    Os deuses saltaram dos seus palácios e saíram nos seus cavalos para combaterem os gigantes do gelo e a sua banda de renegados e monstros horrendos. Ia dar-se início à luta final sobre a planície de Vigrid, segundo o que o destino tinha marcado desde o princípio dos tempos...

    A batalha derradeira entre o exército do bem, formado pelos deuses do Aesir, os guerreiros escolhidos do Einheriar e os deuses do vento, os Vanas e as forças poderosas e heterogêneas do mal, em cujas sinistras filas estavam desde a deusa da morte, Hel, até Loki e o seu filho, o lobo Fenris, passando pelos sempre temidos gigantes do gelo e de todos os monstros aliados.

    Um instante depois, entre o estrondo da tempestade e a fúria de todos os elementos desatados, todos os inimigos estavam combatendo a morte, numa luta sem quartel, na qual dificilmente podia haver um vencedor; particularmente esse é chamado de o ínicio do Ragnarök ou como alguns preferem chamar, O Crepúsculo dos Deuses.

    Cada um dos combatentes selecionou o inimigo do seu tamanho, e assim Odin enfrentou o lobo Fenris; Thor lançou-se contra a serpente do Midgard; Heimdall escolheu o traidor deus Loki como seu rival; Tyr balançou-se contra o cão Garn; sem dar-se um segundo de descanso, todos os adversários lutaram desesperadamente enquanto puderam manter-se em pé...

    Mas também todos eles, sem exceção, foram sucumbindo perante os seus mútuos inimigos... Estava claro que nenhum deles podia vencer naquela loucura coletiva; enquanto os deuses e os malvados se matavam, o céu e a terra ardiam com as centelhas que arrojou o furioso Surt e, muito em breve, todo o Universo se consumia irremissivelmente nesse fogo aterrador que também o purificava para o sempre...

    O ruído da luta parou. Só restavam as cinzas. Mas voltou a brilhar outra luz no céu: a filha póstuma da deusa sol, agora mais tênue e benfeitora. Ao calor do Sol amanhecia outra vez; e da profundidade do bosque de Mimir, surgiram uma mulher e um homem, Lifthrasir e Lif (os dois únicos humanos sobreviventes do fogo), que tinham sido reservados da morte para repovoarem o novo mundo que tinha que suceder ao corrompido mundo primordial...

    Os deuses da natureza, Vale e Vidar, também se debruçaram à paisagem que despertava a nova vida e, encontraram-se com aqueles que nasceram para suceder aos doze deuses: os irmãos Modi e Magni, os filhos do deus Thor e da gigante Iarnsaxa, que traziam consigo o martelo do pai e as suas virtudes.

    Apareceu depois Hoenir, seguiram-no pouco mais tarde os irmãos gêmeos Baldur e Hodur, filhos de Odin e Frigga. Os sete deuses descobriram felizmente que, além no alto do céu, o Gimli, a morada celestial mais elevada, se tinha salvo da destruição total. Então e, a partir desse recuperado canto do paraíso original, começaria o seu novo reinado de amor e cuidado sobre a nova humanidade e sobre a também renovada Terra...

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    Muitos termos são usados nos mitos nórdicos, veja abaixo o significado dos termos mais importantes e conhecidos do Mito da Criação:

ASGARD:
O céu dos deuses nórdicos ou o mesmo que o Olimpo da mitologia grega, significa "residência dos chefes". Sua ligação com a Terra, a quem chamam de MIDGARD, se faz através do arco-íris BIFROST, o arco-íris mostrava a entrada de Asgard que era guardada por HEIMDALL (deus do arco-íris), contra os gigantes e monstros.


BALDUR — BALDE:
Filho de Odin e Frigga, Baldur era muito bonito e dizia-se que a sua aura resplandecia com uma luz sagrada, pois era a personificação do Sol. Deus do Sol, da juventude, da beleza, da bondade e da sabedoria. Vivia em Asgard. De acordo com os mitos, o deus era atormentado por pesadelos que lhe prediziam morte prematura.

Dele havia um rival que lhe invejava a juventude e a beleza, esse rival era Loki, o deus do fogo; este disfarça-se de velho e conquista a confiança de Frigga, descobrindo assim, que ela conseguiu fazer todos os seres do País do Meio jurarem que não fariam mal a seu filho, com exceção do humilde visco (uma planta, parasita). Loki faz um jogo de dardos com um broto de visco e persuade então o deus cego Holdur a arremessá-los contra o jovem deus. Baldur cai morto imediatamente.

Baldur ressuscita muito tempo depois no acontecimento cataclísmico da mitologia escandinava, conhecido como Ragnarok. Baldur era loiro (seus cabelos lembravam ouro) e tinha grandes olhos azuis. Dia: Domingo. Planeta: Sol. Mitologia: Apolo, Adónis, Jesus Cristo.


FREYA — FRÖJA — FREJA (esposa de Odin):
A palavra Freya significa "Senhora". Deusa da sensualidade e padroeira da adivinhação, era uma espécie de Afrodite (grega), ou Vênus (romana). Possuía um colar mágico que lhe dava poder de sedução, que obteve dos quatro gnomos, em troca de favores sexuais. Freya irmã gêmea de Freyr, filhos de Njord e Nerthus. Os irmãos representam o amor carnal.

O animal simbólico de Freya era o javali e o de Freyr era o cavalo. Diz a mitologia que Freya permitiu que Ottar, um de seus amantes, tomasse a forma de seu javali de ouro e conduziu-o até a terra dos mortos, para que o amado pudesse conhecer a sua ancestral, uma das sábias gigantas do outro mundo.

Freya também assume o seu lado negro, tomando a forma de uma égua, quando ela é invocada nos cultos da magia negra. Freya era irmã e esposa de Freyr, deusa da fertilidade, da sexualidade e do parto, é também a deusa dos mortos e do mundo dos espíritos.

LOKI:
Deus da mitologia germânica, "o demônio", filho obscuro de Odin, espirituoso e enganador, representa a sagacidade, a malícia construtiva e a astúcia, é completamente imprevisível. Deus do fogo e das trevas. Matou Baldur com uma flecha mágica feita de visco, uma planta que crescia agarrando-se ao carvalho. Seu filho, o lobo Fenris.

NIFLHEIM:
País do Norte ou País dos Mortos, mundo das águas, trevas e frio (Hein significa lar, pátria, terra).

ODIN (representa o espírito):
Também conhecido por Woden, Wotan ou Watan. O soberano dos deuses germânicos, deus dos deuses, senhor da magia, da adivinhação e da linguagem escrita. Odin ressuscitava os mortos, adivinhava o futuro e mudava de aparência à vontade. Era conhecido também pelo nome de GRIN que significa: encoberto ou mascarado. Está associado a Hermes. Era casado com Frigga. O mestre das runas tinha a cabeça coberta por um capuz de pele branca, bolsa com amuletos que levava preso ao cinto e um manto com pedras na bainha.

Odim era, em primeiro lugar o deus da sabedoria, mas esta também não era uma virtude inata, como tudo na mitologia nórdica, pois o conhecimento custava esforço até aos deuses. Para conseguí-lo, Odin foi em humilde peregrinação até o poço de Mimir, para pedir-lhe a ciência que havia nas suas águas, mas o ciumento Mimir não cedeu o seu direito gratuitamente, senão que pediu em troca um olho do deus. Odin arrancou o olho sem duvidar e entregou-o a Mimir, que lançou-o para o fundo do poço. Uma vez bebida a água do poço, Odin soube imediatamente tudo o que se podia saber, até o fim que esperava o Universo e os deuses, após a luta final que teria que ter lugar no campo de Vigrid.

Saber tudo transformou a radiante deus num ser taciturno, dado que a carga da ciência, a responsabilidade do conhecimento, supunha também a maturidade, a consciência da temporalidade de todo o Universo, divino e humano. Mas esta tinha sido simplesmente a primeira etapa e o deus continuou o seu percurso, agora vestido de vagabundo procurando o sábio Vafthrudnir, para confirmar a validade do seu conhecimento, contrastando-o com o imenso caudal de sabedoria do gigante.

VALHALLA — VALACHA:
Reino mítico onde o grande Odin recebia os guerreiros mortos em batalha. Alí os valorosos heróis desfrutavam de cerveja e hidromel fornecido por HEIDRUNN, a cabra sagrada.


VALQUÍRIAS:
As Valquírias são mulheres jovens e belas que vivem montadas em cavalos e armaduras com arco e fechas. Odin necessitava de bravos soldados para a batalha de Ragnarok, e as Valquírias foram aos campos de batalha para encontrar as mais bravas guerreiras e acharam seus heróis, desde Elnherjar até Valhalla, o território de Odin.

As Valquírias são também as mensageiras de Odin, enquanto cavalgam em suas jornadas, causam uma estranha luz chamada de "Aurora Boreal" ou "Luzes do Norte". Velho nome: Valkyrja.

Outra versão: Deusas guerreiras, filhas de Freya, vinham montadas em cavalos brancos buscar os espíritos dos guerreiros vikings mortos em campos de batalha, para levá-los ao Valhala (céu).

Seguindo conselho da sua prudente esposa Frigga, Odin apresentou-se perante o sábio como Gangrad, para dar início ao mútuo e mortal interrogatório, dado que o preço que tinha que pagar quem deixasse uma pergunta sem responder era o da própria vida. Primeiro foi o turno de perguntas do gigante, e Odin respondeu a todas e cada uma das questões apresentadas pelo sábio.

Depois correspondeu a Odin perguntar ao gigante todas as suas dúvidas, desde a origem do Universo até quais foram as palavras que o Pai supremo tinha dito ao seu filho Baldur junto da pira funerária. Com essa pergunta, o gigante compreendeu que se encontrava diante do próprio Odin, soube que tinha perdido o torneio e que o esperava a morte; mas não parece que assim aconteceu, pois nunca ninguém disse que Odin arrancou a cabeça do vencido gigante, dado que não queria conseguir a vitória sobre esse oponente, senão comprovar se a sua inteligência era suficiente.


YGGDRASIL:
Na mitologia nórdica, Yggdrasil (o terrível cavalo), também chamado da Árvore do Mundo é a árvore gigante que interligava todos os mundos. Abaixo da árvore nascem os paraísos de Asgard, Jotunheim e Niflheim. Três bens vivem em sua base: o bem da sabedoria Mímisbrunnr, guardado por Mimir; o bem do destino Urdarbrunnr, guardado pelas Nornas; e Hvergelmir (Roaring Kettle – o ranger das águas dos rios), recursos estes de vários rios.

Quatro veadinhos rodeiam os galhos da árvore e comem as folhas, eles representam os quatro ventos. Existem outros habitantes na árvore, tal como o esquilo, um crítico notório e Vidofnir (a cobra da árvore), o pássaro dourado que fica no topo da árvore. As raízes são guardadas por Nidhogg e outras serpentes. No dia de Ragnarok, o gigante do fogo Surt colocará a árvore em fogo. Outros nomes: Pergunta de Yggdrasil, Madeira de Hoddmimir's, Laerad e Cavalo de Odin. No velho nórdico: Mimameidr.

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